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Já querem a cabeça do Fernando Diniz. Menos, gente, menos!

A renovada seleção de Marcelo Bielsa venceu por méritos a brasileira (Foto: CONMEBOL)

O saudoso mestre Rogério Perez é quem adorava a expressão “menos, gente, muito menos!”, quando algum exagero tomava conta das cabeças e das falas de dirigentes e, principalmente colegas jornalistas.
Certamente ele estaria escrevendo isso em uma coluna de hoje para acalmar os açodados que estão soltando enquetes depois da derrota da seleção brasileira para o Uruguai em Montevidéu.

Outro jogo ruim, derrota merecida e queda para o terceiro lugar na classificação. Mas nada que assuste ou preocupe em relação à ida para os Estados Unidos/México/Canadá na Copa de 2026.

É tempo de renovação, de observações e busca de novos jogadores para formar uma seleção convincente e o Fernando Diniz mal começou trabalhar. O problema é que ele começou com o mesmo defeito de Tite: apostando na quase totalidade de jogadores que atuam no exterior, alguns já descendo a ladeira, outros passando por mal momento técnico e até já sem tanto interesse na seleção porque já atingiram seus objetivos como jogadores de futebol.

Até o discurso depois de maus resultados é o mesmo do Tite, camuflando a realidade, protegendo medalhões que nem deveriam ser convocados. Por exemplo: Neymar, visivelmente fora de forma e o “mala” de sempre. Personalista e mimado, mesmo com os seus 31 anos de idade. E o Fernando Diniz vem a público dizer que nenhum treinador do mundo o deixaria fora de qualquer seleção.

Deveria acrescentar: treinador fraco, sem personalidade, medroso, pois os sérios e profissionais de verdade não escalam jogador apenas pelo nome. Telê Santana, por exemplo, que tem no Marcelo Bielsa, o argentino técnico do Uruguai, que se propôs a renovar a seleção uruguaia e não tem apostado em astros como Luis Suarez e Cavani. Arrascaeta estava no banco nos 2 a 0 sobre o Brasil e não foi colocado na partida.
Fernando Diniz está no começo do trabalho e ainda tem tempo para adotar postura de quem quer renovar de verdade a seleção e se mostrar o treinador “diferente”, que grande parte da imprensa de São Paulo e Rio fala e exalta.

Foto: CONMEBOL

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