Belo Horizonte

Três joias ainda não foram localizadas em Brumadinho

joias brumadinho
Nathália de Oliveira Porto de Araújo, Tiago Tadeu da Silva e Maria de Lourdes da Costa Bueno seguem desaparecidos (Reprodução/Redes sociais)

A cidade de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, amanheceu nesta quinta-feira (25) para manter viva a memória das joias que tiveram seus sonhos interrompidos. Há cinco anos, 270 pessoas perderam suas vida após o rompimento da Barragem do Córrego do Feijão, da Vale.

Em meio aos sentimentos de perda e impunidade, três famílias ainda lidam, há cinco anos, com a dor de não se despedir de quem amavam. Três joias, como foram carinhosamente apelidadas as vítimas do rompimento, seguem desaparecidas.

São elas: Nathália de Oliveira Porto de Araújo e Tiago Tadeu da Silva, ambos funcionários da Vale, e Maria de Lourdes da Costa Bueno, uma turista que estava perto da região no momento do rompimento da barragem. Conheça abaixo cada um deles.

Maria de Lurdes da Costa Bueno

Morreram também o marido dela, Adriano, além dois filhos dele – Camila e Luiz -, e a noiva de Luiz, Fernanda, que estava grávida de cinco meses de Lorenzo.

Nathália de Oliveira Porto

A jovem Nathália Porto, de 25 anos, era estagiária técnica em mineração. Segundo o pai, Luciano Oliveira Porto, o sonho da filha era trabalhar na Vale. Ela deixou dois filhos, de 4 e 5 anos, além do marido.

“E ela estava conseguindo, estava tão feliz. A última vez que encontrei com ela foi durante as festas de fim de ano, em 2018. Depois ela já teve que ir para Brumadinho trabalhar”, lembra.

Luciano conta que a família recebeu uma indenização da Vale logo nos primeiros momentos. Contudo, a tristeza de não poder enterrar a filha é uma dor imensurável.

“A minha vida é um pesadelo ainda. Tanto tempo e ela não foi encontrada, parece que não acordei ainda. Hoje, a minha maior vontade é que ela seja encontrada. Isso tem que acabar, preciso que acabe. Ainda tenho esperança, mantenho minha fé”, completa.

Tiago Tadeu da Silva

Tiago Tadeu tinha 34 anos e entrou na mineradora como lubrificador. Ele já somava dez anos de casa e tinha acabado de concluir em 2018 o curso de engenharia mecânica.

Tiago estava ansioso para sua colação de grau, prevista para março de 2019, quando a vida foi interrompida pela lama. Ele deixou a esposa e dois filhos: uma menina e um menino, que tinha oito meses na época.

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