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Belo Horizonte pode alcançar alta histórica no preço de imóveis

Valores já acumulam aumento de 9,64% nos últimos 12 meses; confira os bairros com os metros quadrados mais caros

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Savassi, Santo Agostinho e Lourdes lideram a lista com os maiores preços médios de imóveis residenciais em fevereiro. | Crédito: Adobe Stock

A valorização de imóveis residenciais em Belo Horizonte apresentou alta de 0,93% em fevereiro. Com mais um resultado positivo, a capital mineira já acumula aumento de 9,64% nos últimos 12 meses e está cada vez mais perto de registrar um crescimento histórico. A Capital não supera o patamar dos 10% de valorização anual desde o terceiro bimestre de 2014.

O levantamento foi realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), com base nos anúncios dos portais ZAP (VivaReal e Zap Imóveis) e revela que o preço médio de imóveis residenciais em Belo Horizonte está em R$ 8.463 por metro quadrado. A valorização nos bairros chegou a 26% em apenas um ano.

Segundo o economista do DataZAP, Lucas Gerez, em âmbito nacional, os aumentos são resultado de uma maior demanda por imóveis, quando comparado com o início de 2023.

“Entre os responsáveis por esse crescimento está o aumento do acesso ao crédito imobiliário. A taxa de financiamento imobiliário livre, que engloba as não reguladas pelo governo, indica trajetória de queda desde julho de 2023, saindo do patamar de 13,02% a.a. para 11,45% a.a. em dezembro daquele ano (último dado disponível)”, afirma.

Ele acrescenta que com isso, um número maior de pessoas passam a ser elegíveis para adquirir um financiamento, aumentando assim, a demanda por imóveis residenciais.

  1. Savassi – R$ 14.340/m²
  2. Santo Agostinho – R$ 13.687/m²
  3. Lourdes – R$ 13.107/m²
  4. Funcionários – R$ 12.492/m²
  5. Sion – R$ 9.963/m²
  6. Serra – R$ 9.216/m²
  7. Gutierrez – R$ 8.830/m²
  8. Santa Lucia – R$ 8.378/m²
  9. Santo Agostinho – R$ 8.055/m²
  10. Buritis – R$ 8.026/m²

Balanço parcial nacional de 2024

Ao final do primeiro bimestre, o Índice, em recorte nacional, indicou alta de 0,85%, resultado acima da
variação acumulada pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), que recuou 0,45%. Entretanto, o resultado é inferior à inflação ao consumidor de 1,2%, considerando o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro e o IPCA-15 de fevereiro.

O levantamento divulgado destaca ainda que a alta nominal nos preços residenciais no início de 2024 foi observada em 48 das 50 cidades monitoradas.

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