Equipes do Corpo de Bombeiros realizaram, durante a tarde dessa quarta-feira (3), a reflutuação do helicóptero que caiu em Capitólio na terça-feira (2). Uma pessoa morreu e outras três ficaram feridas após o acidente.
Segundo os militares, a reflutuação é uma operação delicada que requer planejamento cuidadoso e execução precisa para garantir a segurança das equipes envolvidas e para preservar informações importantes para a investigação do acidente.
Ontem, os bombeiros realizaram um mergulho inicial para filmar a aeronave submersa antes da remoção e fornecer dados à equipe de perícia da Polícia Civil. Após o mergulho de reconhecimento, foi preciso aguardar a chegada do investigador encarregado do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).
Ainda pela manhã, uma equipe de mergulhadores desceu até a aeronave e instalou bombonas de 200 litros nos skis do helicóptero, inflando-as gradualmente para que ele subisse de forma controlada. Depois de ser reflutuada, a aeronave foi rebocada até a rampa da marina.
No local, a equipe de mergulhadores realizou uma manobra para virá-la de cabeça para cima, usando bombonas amarradas nos rotores sob a aeronave. Após inflá-las e cortar as bombonas superiores do lado esquerdo, a aeronave girou para a posição normal, permitindo sua retirada.
Acidente deixa uma vítima fatal
O corpo de um homem que estava desaparecido após um helicóptero cair em Capitólio, na região Centro-Oeste de Minas Gerais, foi encontrado na tarde de terça-feira (2). O acidente aconteceu logo pela manhã após a aeronave decolar.
Vanildo Alves Balieiro ficou desaparecido e submerso por algumas horas até o Corpo de Bombeiros encontrar o corpo dele.
Outras três pessoas estavam no helicóptero e ficaram feridas, incluindo o piloto. O Samu resgatou uma pessoa para a cidade de Passos. Testemunhas disseram que a vítima não conseguia fazer movimentos com as pernas.
