Casos de Chikungunya em Minas Aumenta 542% em 2023

Casos de Chikungunya em Minas Aumenta 542% em 2023. A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) divulgou nesta quarta-feira (2) um alarmante aumento de 542% nos casos de Chikungunya em relação ao ano anterior. Os números revelam 284.448 casos possíveis da doença no estado e já foram confirmadas 33 mortes decorrentes dessa infecção.

O boletim epidemiológico “arboviroses urbanas” (dengue, chikungunya e zika) evidencia também uma preocupante situação em relação à dengue, com 258.388 casos confirmados e 166 mortes em Minas Gerais. Esses números representam um crescimento de 331% nos casos confirmados em comparação a 2022, quando foram contabilizados 90.883 casos.

Dados publicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em julho revelam que o Brasil é o país mais afetado pelo novo surto de dengue nas Américas. Nos primeiros seis meses de 2023, foram reportados 2,3 milhões de casos e 769 mortes, um aumento de 13% em relação ao mesmo período do ano anterior.

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, há a perspectiva de redução no número de casos devido ao período de sazonalidade do mosquito Aedes aegypti, que compreende os meses de dezembro a maio.

Situação da Chikungunya no Brasil

O Ministério da Saúde divulgou seu último informe sobre arboviroses, onde destaca que o Brasil já registrou 118.448 casos de chikungunya até o dia 7 de junho deste ano. Esse número corresponde a 67% do total de casos registrados em todo o ano de 2022, que fechou com 174.517 registros.

O país já soma 45 mortes confirmadas e outras 50 em investigação por chikungunya em 2023, enquanto em 2022 foram confirmadas 94 mortes.

A Região Sudeste apresenta o maior número de casos, com maiores coeficientes de incidência em Minas Gerais, Espírito Santo, Tocantins e Mato Grosso do Sul. Os óbitos confirmados também estão concentrados nessa região, sendo que a maioria das vítimas fatais da doença são homens acima de 69 anos.

A chikungunya é uma arbovirose transmitida pela picada de fêmeas infectadas do mosquito Aedes aegypti. Seus sintomas incluem febre, dores intensas nas articulações, erupção avermelhada na pele, dor de cabeça, náusea, entre outros.

É fundamental que as autoridades de saúde e a população estejam atentas a medidas preventivas e de combate ao mosquito vetor, visando conter a disseminação dessas doenças e proteger a saúde da população mineira e brasileira como um todo.

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