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Comércio e serviços apoiam a Stock Car em Belo Horizonte

O presidente da CDL/BH destacou os benefícios que a etapa da Stock Car poderá trazer aos setores da Capital

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O impacto econômico estimado pode chegar à R$ 284,6 milhões ao longo dos cinco anos previstos para o GP de Belo Horizonte | Crédito: Duda Bairros / Stock Car

O setor de comércio e serviços da Capital, por meio da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), declarou nesta sexta-feira (1º), apoio à realização de uma das etapas da Stock Car Pro Series na capital mineira. O presidente da entidade, Marcelo de Souza e Silva, destacou o fato do município estar se tornando a sede de grandes eventos, como o Carnaval, nos últimos anos.

Ele destacou a movimentação econômica gerada pela realização da corrida em Belo Horizonte, com alguns setores, naturalmente, tendem a ser mais beneficiados. “Alguns setores se beneficiam diretamente com este evento, enquanto outros setores se beneficiam indiretamente”, completa.

A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead) estima R$ 87 milhões em gastos do público durante o evento, principalmente na Capital e na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Os setores mais impactados serão: Transporte, Hotelaria e Alimentação.

Souza e Silva afirma que a CDL/BH preza pelo bom desempenho da economia da cidade com a chegada de turistas, tanto de outros municípios de Minas Gerais quanto de fora do Estado, que realizem gastos em BH. “Isso reverbera para o setor de comércio e serviços, porque essas pessoas gastaram com comércio e serviços”, pontuou.

O líder da entidade também ressaltou a importância de manter Belo Horizonte como uma capital com inúmeros eventos. E lembrou que o município ainda não conta com um evento automobilístico, como a Stock Car.

Quanto ao local de realização, no entorno do Mineirão, na Pampulha, e que vem sendo o principal debate nos últimos dias, Souza e Silva falou da importância da corrida ocorrer no local. “A Pampulha é a região de maior referência para todas as pessoas, principalmente o Complexo da Pampulha”, frisou.

O imbróglio ambiental sobre a Stock Car na Pampulha

Vale lembrar que diversos políticos e instituições ligadas à causa ambiental vêm se posicionando de forma contrária à realização do evento na Pampulha. A decisão polêmica do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comam) favorável ao corte de 63 árvores na região causou revolta em uma parcela da população de Belo Horizonte. Locais como o antigo Aeroporto Carlos Prates foram citados como possíveis opções para receber a etapa do campeonato.

Souza e Silva também reforçou o fato de que o Grande Prêmio de Belo Horizonte será um evento com previsão para ocorrer nos próximos cinco anos. “Não é um evento pontual, que vai ocorrer neste ano, a Stock Car vai ter mais quatro anos. Esperamos que isso seja eterno, e que Belo Horizonte seja a referência dessa corrida”, declara.

ALlém disso, de acordo com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), a Stock Car deve gerar um impacto econômico de até R$ 284,6 milhões para Belo Horizonte ao longo dos cinco anos de contrato. Esse impacto está relacionado ao consumo potencial do público com alimentação, transporte, hospedagem e outros serviços.

No caso dos serviços ligados à alimentação e transporte, o impacto pode chegar a R$ 77 milhões, caso o número de ingressos vendidos seja de 70 mil por temporada. Já os serviços de hospedagem podem se beneficiar com adicional de até R$ 44,7 milhões.

Plantio de arvores na Pampulha

O plantio de árvores, previsto na medida compensatória para a realização da Stock Car na Capital, começou nesta sexta-feira. A expectativa da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) é de que até este fim de semana sejam plantadas 63 novas árvores com altura entre 2,5 e 6 metros de altura.

Ao todo, serão 688 árvores plantadas até o mês de agosto, data prevista para a realização do evento. Dentre as espécies, estão: Pau Ferro, Oiti, Saboneteira, Ipê Amarelo, Sapucaia e Ipê Branco; as mesmas que começaram a ser cortadas ao redor do estádio Mineirão nesta semana.

O circuito passará pelas avenidas Antônio Abrahão Caram, Rei Pelé, Coronel Oscar Paschoal, Alfredo Camarate e Carlos Luz. A primeira parte das obras de preparação da pista começará ainda no primeiro semestre deste ano e serão supervisionadas pela Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap). Já a segunda fase será realizada após o evento e terá como objetivo restabelecer as condições originais das ruas, recolocando placas de sinalização e pinturas de sinalização horizontal.

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