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Consumidores de Belo Horizonte costumam planejar gastos

Apenas 26% dos belo-horizontinos não fazem nenhum planejamento financeiro para suas contas

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Dentre aqueles que mantêm parte de seus recursos, a maioria gasta com lazer | Crédito: Adobe Stock

A maioria (73,3%) dos consumidores de Belo Horizonte realiza algum tipo de planejamento em seus gastos. Dentre eles, 36,5% seguem parcialmente os planos traçados e apenas 18% seguem de forma rígida. Outros 26% da população não fazem nenhum tipo de planejamento de gastos.

Segundo pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG), quase metade dos entrevistados (42,21%) não apenas consegue planejar o orçamento familiar, como ainda sobra algum dinheiro. Já 24,94% revela que consegue pagar suas contas, mas acaba ficando sem dinheiro.

Dentre os consumidores que conseguem manter parte dos recursos, 39,5% relataram que costumam gastar com lazer. Outros destinos mais comuns desses recursos, segundo a pesquisa, são aplicações na caderneta de poupança (30,5%); e compras (21,8%).

O economista chefe da Fecomércio-MG, Stefan D’Amato, alerta que a ausência de um planejamento financeiro, somada a compras motivadas por impulsos, compromete as finanças familiares e causa um desequilíbrio que atinge diversas cadeias de negócios. “O impacto desse desajuste financeiro transcende o âmbito individual, afetando a saúde financeira de setores diversos da economia local”, aponta.

Segundo ele, a variedade de escolhas financeiras mostra a necessidade de abordagens personalizadas em programas de educação financeira para fortalecer a resiliência econômica da população de Belo Horizonte. “Estas estratégias adaptativas visam promover uma compreensão aprofundada das dinâmicas financeiras, capacitando os participantes a tomarem decisões informadas em um cenário econômico dinâmico”, destaca.

Quando o orçamento não cobre todos os gastos, 29,3% dos entrevistados disseram que costumam deixar de consumir bens supérfluos. Outros 17,3% recorrem à realização de serviços extras e 15,4% revela que acaba deixando de pagar alguma conta ou prestação em momentos como este.

Despesas correntes e métodos de pagamento

O grupo de alimentação e supermercados está no topo da lista das despesas correntes que mais pesam no orçamento dos consumidores de Belo Horizonte, com 49,9% dos entrevistados. Em seguida aparecem: aluguel (31,2%); energia elétrica (28,8%); água (28,3%) e plano de saúde (21,1%).

“Esses resultados destacam a prevalência de menções a categorias fundamentais nas respostas dos entrevistados, indicando a importância significativa atribuída às necessidades básicas em suas vidas cotidianas”, ressalta D’Amato.

A alimentação também está no topo dos produtos e serviços mais consumidos pelos entrevistados, com 64,4% do público, seguida pelo grupo de roupas, calçados e acessórios (35,6%).

Já o cartão de crédito foi apontado por 66,7% dos entrevistados como o compromisso financeiro com maior influência nas contas da população da capital mineira, seguido pelo financiamento de automóveis (14,6%). Outros 25,4% afirmaram não ter nenhum compromisso financeiro.

Além disso, 45,2% têm o costume de utilizar o cartão de crédito na hora das compras; sendo que 40,5% desse público optam pelo pagamento parcelado e 40% preferem à vista. Outras opções populares são: cartão de débito (29%), Pix (15,9%) e dinheiro físico (8,7%).

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