Economia

Consumo de carne suína no Brasil deve aumentar 2,8% em 2024

O país é um dos principais produtores e exportadores do setor, e espera-se que a indústria suinícola contribua para o desenvolvimento econômico do país

Robson Fernandjes/Estadão ConteúdoPorco apoiado em barra de ferro e outros atrás em criação de suínos
Criação de suínos na fazenda Água Branca, em Indaiatuba, no interior de São Paulo

De acordo com pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o consumo de carne suína no Brasil deve apresentar um aumento de 2,8% em 2024. Essa estimativa é baseada nos possíveis aumentos do consumo doméstico do setor suinícola e nas exportações, além da provável redução nos custos de produção em comparação com anos anteriores. No período de janeiro a novembro de 2023, as exportações brasileiras de carne suína já somavam 1,1 milhão de toneladas, e a expectativa é que esse desempenho se mantenha em 2024, renovando o recorde de 2021, que foi de 1,12 milhão de toneladas.

Para atender à demanda interna e externa por produtos suínos in natura e processados, o número de animais abatidos no Brasil pode aumentar em 3,3% de 2023 para 2024, totalizando 59,1 milhões de cabeças, de acordo com projeções do Cepea. Além disso, os suinocultores podem esperar uma rentabilidade um pouco melhor do que nos últimos anos, principalmente devido à recente desvalorização do milho e do farelo de soja, que são os principais insumos utilizados na alimentação dos animais e representam uma grande parcela dos custos de produção.

 

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