InícioEconomiaIbovespa começa março com alta tímida e salto de Casas Bahia

Ibovespa começa março com alta tímida e salto de Casas Bahia

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,12%, a 129.180,37 pontos

São Paulo – O Ibovespa fechou com um avanço modesto nesta sexta-feira, em dia de acomodação após duas quedas seguidas, com as ações da Casas Bahia chegando a disparar 9% após anunciar alongamento de dívida, enquanto a queda dos papéis da B3 com especulação sobre concorrência pressionou negativamente.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,12%, a 129.180,37 pontos, terminando a semana com um decréscimo acumulado de 0,18%. Na máxima do dia, chegou a 129.715,51 pontos. Na mínima, foi a 128.717,01 pontos. O volume financeiro somou R$ 21,2 bilhões.

Em Wall Street, o S&P 500 avançou 0,8%, com as ações de fabricantes de chips ampliando ganhos em meio ao frenesi persistente envolvendo inteligência artificial, bem como a queda nos rendimentos dos Treasuries, após dados econômicos fracos dos Estados Unidos e comentários de autoridades do Federal Reserve.

O pregão brasileiro também foi marcado por ajustes de começo de mês, com estrategistas e analistas divulgando entre a noite da véspera e a manhã desta sexta-feira relatórios com suas perspectivas e recomendações para as ações em março.

“Estamos mais construtivos em relação ao desempenho do Ibovespa para esse fechamento de trimestre”, afirmou a equipe da BB Investimentos, em relatório assinado pelos analistas Victor Penna e Wesley Bernabé, destacando que o índice retornou aos patamares de precificação de novembro.

Eles reconhecem um certo compasso de espera em relação a direcionadores que impulsionem novas altas mais consistentes, em especial em relação ao início do ciclo de corte nos EUA, mas enxergam um suporte de valuation, amparado pela melhora agregada das estimativas de lucro por ação das companhias.

Destaques

  • CASAS BAHIA ON saltou 7,52%, a R$ 9,72, após anunciar que assinou com bancos o reperfilamento de dívidas da ordem de R$ 1,5 bilhão. As dívidas, que originalmente deveriam ser pagas entre 2024 e 2025, terão novo prazo de vencimento de 3 anos. Na máxima do dia, disparou 9,07%.
  • EMBRAER ON subiu 5,94%, a R$ 25,88, em meio a expectativas relacionadas a pedidos de aeronaves. Nas recomendação para março, o BTG Pactual também incluiu as ações da fabricante de aviões, em substituição aos papéis da Vale.
  • LOJAS RENNER ON terminou em alta de 5,25%, a R$6,63, ajudada por relatório do BTG Pactual com as recomendações para março, no qual os estrategistas trocaram os papéis da Vivara pelas ações da varejista de moda.
  • MRV&CO ON fechou com declínio de 0,26%, a R$ 7,60, amenizando as perdas após cair mais de 7% na mínima. A balanço da empresa mostrou prejuízo de R$ 10 milhões para a MRV Incorporação quarto trimestre, afetado por itens não recorrentes.
  • VALE ON recuou 0,16%, a R$ 66,88, em dia de queda dos futuros do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado na Dalian Commodity Exchange encerrou as negociações diurnas com recuo de 1,75%, a 871,5 iuanes (US$ 121,09) a tonelada.
  • PETROBRAS PN avançou 0,10%, a R$ 40,18, após ajuste negativo nos últimos pregões, em meio a receios relacionados aos dividendos da estatal. A melhora nas cotações tinha respaldo na alta do petróleo no exterior.
  • ITAÚ UNIBANCO PN ganhou 0,43%, a R$ 34,07, enquanto BRADESCO PN subiu 0,36%, a R$ 13,80.
  • B3 ON perdeu 3,20%, a R$ 12,42, tendo no radar notícia publicada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, de que o Mubadala Capital está estruturando uma bolsa de valores no Brasil para começar a operar no segundo semestre de 2025.
  • COPEL PNB cedeu 1,20%, a R$ 9,07, em meio à análise do resultado do último trimestre do ano passado, com lucro líquido consolidado de R$ 943 milhões, alta de 51% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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