Índice mostra desaceleração, já que representa 7 pontos percentuais a menos do que a alta registrada no período anterior
O preço médio dos aluguéis residenciais em Belo Horizonte subiu 1,2% em fevereiro frente a janeiro, fechando o mês com o valor de R$ 34,41 por metro quadrado (m²). Apesar da alta, houve uma desaceleração no ritmo de aumento, movimento que é registrado desde janeiro. Assim, com o resultado do primeiro bimestre, a alta ficou em 2,02% e, nos últimos 12 meses, em 15,89%.
Conforme os dados Índice QuintoAndar Imovelweb, o mercado residencial de aluguel em Belo Horizonte começa a dar sinais de desaceleração nos primeiros meses deste ano. A alta vista nos novos contratos de aluguel foi o menor patamar registrado desde abril de 2022. Em 2023, o aumento anual fechou com elevação de 22,88% nos aluguéis. Assim, no início deste ano, o valor caiu 7 pontos percentuais, atingindo 15,89% em fevereiro.
Vale destacar que a alta em fevereiro foi a menor para esse período desde 2021, quando o aumento frente a janeiro foi de 0,5%. já que, naquele momento, o mercado ainda vivia sob os impactos da Covid-19 na economia.
Tendência é de acomodação do mercado
Conforme o especialista em dados do Grupo QuintoAndar, Pedro Capetti, o crescimento menor nos valores dos aluguéis em Belo Horizonte é um sinal já visto em diversas capitais do País, como São Paulo e Rio de Janeiro, onde o segmento imobiliário tem sentido uma acomodação nos preços.
“O mercado imobiliário vem dando sinais de desaceleração desde o fim do ano passado, num movimento que se concretizou nos últimos meses. Belo Horizonte ainda tem uma alta mais expressiva dos preços do que outras capitais”, disse.
Bairros de Belo Horizonte cujos aluguéis mais valorizaram
Considerando os últimos 12 meses, as maiores valorizações nos aluguéis de Belo Horizonte ocorreram nos bairros:
- Carlos Prates (70,7%),
- Centro (37,1%) e
- Cruzeiro (35,2%).
Também houve reajuste expressivo nos aluguéis dos imóveis localizados no Cidade Nova, com aumento de 33,1%, seguido pelo bairro Santa Efigênia, com 33%, e Manacás, 32%.