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casos crescem mais do que o dobro em 7 dias

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O governo de Minas Gerais confirmou 23.389 casos de dengue no estado (Fiocruz/Raul Santana)

Minas Gerais entrou no terceiro dia desde que o governo decretou situação de emergência por causa do grande aumento de casos de dengue no estado, que em apenas uma semana mais do que dobrou. De acordo com o boletim do último dia 22, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG) registrava 11.490 pessoas com a doença. O número subiu, nessa segunda-feira (29), para 23.389.

Até o momento a SES-MG confirmou uma morte e outros 35 estão em investigação. Na última semana, a pasta havia informado que um segundo óbito foi registrado. O portal BHAZ entrou em contato para entender o porquê do número ter reduzido e aguarda retorno.

O governo ainda suspeita que outras 64.724 pessoas podem estar com dengue. A taxa de letalidade da doença está, atualmente, em 0,34% em Minas.

Os casos de chikungunya também mais que dobraram. Há uma semana, eram 3.067 confirmados. Agora, são 6.206. Outros 8.682 estão em investigação.

O número de mortes pela doença permanece o mesmo, com um registrado. A Secretaria Estadual de Saúde suspeita que outros dois óbitos possam ter acontecido por chikungunya.

Vacina contra dengue

O Ministério da Saúde informou que selecionou 521 municípios brasileiros para iniciar a vacinação contra a dengue via Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de fevereiro. As cidades compõem 37 regiões de saúde, consideradas endêmicas para a doença. Ao todo, 22 municípios mineiros integram a lista.

Conforme a lista, 16 estados e o Distrito Federal têm cidades que preenchem os requisitos. As regiões selecionadas atendem a três critérios:

  • há municípios de grande porte com mais de 100 mil habitantes;
  • registram alta transmissão de dengue no período 2023-2024;
  • têm maior predominância do sorotipo DENV-2.

O ministério confirmou que irá vacinar crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, uma das faixas etárias que concentram maior número de hospitalizações por dengue. Os números mostram que, de janeiro de 2019 a novembro de 2023, o grupo respondeu por 16,4 mil hospitalizações, atrás apenas dos idosos, grupo para o qual ainda não há autorização para vacinar.

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