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Investigador preso por vazar informações

UBERLANDIA – MG. Quem é o investigador preso por vazar operação e escoltar suspeito de planejar ataques a autoridades em Uberlândia/MG

Caio Oliveira Rezende Abreu trabalhava como escolta para Anderson Modesto Cunha, um dos investigados na operação “Eríneas”. Ele foi afastado do cargo
Preso de forma preventiva nesta terça-feira (24), o policial civil Caio Oliveira Rezende Abreu prestava serviço de escolta para Anderson Modesto Cunha, um dos investigados na operação “Eríneas” por planejar ataques a autoridades de segurança pública em Uberlândia. A informação foi confirmada ao g1 pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).
Além de escoltar Anderson Modesto, o policial teria avisado por mensagem os integrantes do esquema sobre a primeira fase da operação horas antes de ela ser deflagrada, em junho. Ele foi denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) pelos crimes de organização criminosa e por divulgar informações sigilosas de investigações.
Caio Rezende atuava como investigador na Delegacia Especializada em Homicídios de Uberlândia e foi afastado do cargo. O g1 não conseguiu contato com a defesa de Caio.
O apartamento dele, no Bairro Fundinho, foi alvo de mandado de busca e apreensão. Armas de fogo que estavam no local foram apreendidas.
Anderson Modesto
Além do policial civil, também foram presos de forma preventiva nesta terça Anderson Modesto Cunha e a esposa dele, Jéssica Alves Ferreira.
Em nota, o advogado Sérgio Pazini, que defende o casal, disse que não teve acesso aos autos do processo, o que deve ocorrer na quarta-feira (25). Segundo a defesa, Anderson e Jéssica vão colaborar com a Justiça, “sendo que eles não cometeram nenhum crime”, e esclarecerão tudo assim que tiverem a oportunidade.
Anderson, conhecido como “Mão Branca”, foi réu em mais de 20 processos criminais. Ele havia deixado o sistema prisional, mas foi preso em junho na primeira fase da operação “Eríneas”. Em julho, ele e outros denunciados foram liberados após o término do período de prisão preventiva.
Em depoimento ao Gaeco em junho, o ex-detento Leonardo Diego Silva Dias, que denunciou o esquema, disse que o plano tinha como alvo quatro alvos: delegado, investigador, promotor e outra autoridade de força de segurança de Uberlândia.
Segundo ele, os investigados alegavam que eram perseguidos pelos alvos. O ex-detento afirmou que o grupo já havia repassado mais de R$ 200 mil para Anderson Modesto para que o crime ocorresse. Após o depoimento, Leonardo foi assassinado em agosto.
“Mandaram dinheiro para um preso de vulgo Mão Branca, que eu não conheço, já mandaram um fuzil e vão mandar outro. Ele está de [prisão] domiciliar e está tendo apoio de mais dois, o […] e o ‘Gugu’”, revelou.
G1 Triângulo – Foto: Divulgação

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